domingo, 25 de novembro de 2007

sábado

Ontem fui na casa de uns amigos da Mari, minha parceirona e sobrevivente lá do kzuka. Claro que ela tava na casa essa. Era meio que despedida dela, pois quarta agora ela volta pra Porto Alegre, depois de acho que um ano aqui. Tava legal, conheci os amigos delas que sao muito do bem.

Hoje, depois de acordar as 3 da tarde, fui com a Bruna até uma loja de roupas perto da praça Catalunya. No meio do caminho, em frente à Catedral, uma cena muito interessante. Na escadaria da catedral havia uma orquestra com muitos instrumentos de sopro mesclados com alguns de corda, como um contrabaixo (incrivel como essa gente daqui gosta de contrabaixo acustico.... é o instrumento que mais vi por aqui, sem duvidas) e alguns violinos.

ELes tocavam algo que lembrava de longe uma valsa. Enquanto isso, na praça em frente à catedral, muita gente reunida para assistir e dançar. Sim, dançar.

Nao havia nenhum grupo de danças tipicas. Eram as pessoas que estavam por ali mesmo, de passagem, que amontoavam suas bolsas e casacos no chao e, por volta, faziam rodas, todos de maos dadas, e dançavam juntos. Eram varias rodas assim, umas maiores e outras menores, na maioria pessoas mais velhas, e provavelmente catalaes.

Isso já era mais de 6 horas da tarde, e por isso ja tava noite.

Do lado disso, ainda nessa mesma praça, havia um outro aglomerado de gente olhando alguma coisa. Chegamos perto e vimos um grupo de umas 8 pessoas, estilo teatro de rua, fazendo uma performance com alguns pequenos instrumentos de percussao e uns apitos. Detalhe que, como era denoite e, portanto, escuro, cada um dos membros desse grupo tinha amarrado às costas um esquema que saía uma espécie de braço de abajur por sobre a cabeça, e na ponta disso havia uma lâmpada dicróica. Uma espécie de iluminaçao pessoal.

Ontem, voltando de mais uma entrevista de emprego onde ganhei mais um "nao" por causa da falta de los papeles, vi uns músicos de rua que estao entre os que eu mais gostei até agora. Nao pela originalidade, mas pela capacidade musical mesmo. Um negao tocando violao e cantando, e um baixista junto. Só os dois, e muita gente por volta. A única coisa amplificada era o baixo do cara, dessa vez um baixo elétrico mesmo. O negao só na garganta mandando muuuuuito, cantando pra caramba! Incrivel mesmo, o timbre dele e o domínio vocal do cara. Deu vontade de ir falar com eles pra fazer uma banda, ou ao menos pra eu comprar um cajón e ir pra rua tocar com eles. Na próxima vez que ver eles, vou fazer isso.


Abaixo, uma foto de uma das noites. Eu e a Bruna fomos nesse bar de Tapas onde o mais interessante tá na foto. Tá, nao sou eu. É a cadeira do lado de fora do vidro, como se tivesse junta na nossa mesa.



escrevam!

4 comentários:

Anônimo disse...

Incrível o detalhe criativo da cadeira ao lado do vidro. Taí, gostei. Também gostei de as pessoas dançarem em plena praça, sem preocupação com suas bolsas e roupas. Pena que isto não possa acontecer por aqui!
Abraços.

Unknown disse...

aaahhhhh...saudadeeee!
tava ausente, mas já dei um jeito d m atualizar no blog! mto bom heim, tá ficando bom nisso hehehe!
já tava imaginando a cena: tu d mãos dadas dançando com o povo! pessoal criativo esse neh...bala mesmo xucrenho! ah e as pantufas são um amoriiiii...adorei!
bjão...t cuida e segue firme ae!

acabouonescau disse...

Oi.. tou sempre aqui acompanhando teus posts...
Que saudade da europa... de sair despreocupada pela noite e ver de TUUUDO...
Adorei a foto...

Continua atualizando sempre...

Beijao
Pituia

LU K. disse...

três da tarde? isso é hora de acordar? hehehe

e nesta foto!! juro q se não te conhecesse diria q vc estava um pouco alterado de bebida... hehe

beijos