domingo, 27 de janeiro de 2008

repartidor

Bueno, comecei finalmente a trabalhar na pizzaria. Entregador de pizza.
Durante o dia, das 4 as 6 da tarde, entrego flyer da pizzaria nos prédios da Barceloneta. Depois, entre as 8 e meia-noite, fico na pizzaria esperando os pedidos por telefone, e entrego as dita-cujas.
Ganho um fixo por entrega da pizzaria e, além disso, as gorjetas de cada entrega. E como a galera tem o costume de dar gorjeta....tô gahando mais nas gorjetas do que de fixo da pizzaria!

Ontem, meu segundo dia de trabalho como repartidor, chegou a bicicleta da pizzaria, meu veículo de trabalho!
Toda diferente, inclusive com um caixotao de plástico na frente, pra levar as pizzas. Detalhe comentado por mim no início da noite, com um dos donos da pizzaria: a bicicleta tá bacana, mas ela nao tem corrente....vai dar merda....
Dito e feito. No fim da noite, fui buscar ela na frente pra guardar dentro da pizzaria... cadê ela?
Sim, roubaram.
Hoje já arranjaram outra, que ainda nao tem a caixa pra levar as pizzas, mas enfim, já ajuda. Dessa vez, trouxeram junto uma corrente com cadeado.
Tô indo pra lá em 10 minutos, sao quase 8 da noite. Entreguei flyers em muitos prédios do bairro hoje, espero que comece a ter uma carga boa de entregas. Umas gorjetinhas a mais vao cair bem.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Pedrera

Final de semana bem legal, esse que passou.

Na quinta, o roteirinho básico e clássico: jam session de blues no Monastério (os caras que sempre organizam a lista já sabem o meu nome, e tao me chamando pra tocar mesmo depois de eu ja ter tocado algumas musicas e saído do palco...) e, na seqüência, show da banda brasileira no Lekasbah. Tava bacana, como sempre.

Na sexta, uma festa muito louca no apartamento do Camarao, um amigo do Cassiano desde a faculdade, em Porto Alegre. O cara mora num prédio muito feio e destruido no Born, com a escadaria mais estreita e íngreme que já subi na minha vida. 6 andares, sem elevador, os degraus gastos, corrimao quase inexistente.... sem dúvida, o prédio tem mais de 100 anos. O que eu moro, aqui na barceloneta, é de 1914.....e perto desse, parece um predio de hj em dia.

Mas, apesar do estado lastimável do prédio do cara, o apto dele é incrível! Dois quartos, mas moram só ele e a namorada. Uma sala muito grande, uma cozinha bem legal... uma mesa cheia de garrafas de destilado, uma baita bacia no banheiro cheia de gelo, latas de cerveja e garrafas de cava (a champanhe catala).

Muitos brasileiros, a maioria de Porto Alegre. Umas italianas e até uma espanhola, de Ibiza. Provavelmente a única pessoa que nao saiu bêbado de lá fui eu. Saímos da festa pelas 6 da manha, e muita gente ficou por lá mais tempo. Da rua, 3 quadras longe do prédio, se escutava o som da festa perfeitamente.

Sábado foi dia e noite de recuperar a energia de sexta, entao nao fizemos praticamente nada.

No domingo, uma visita muito legal à Casa Milá, também conhecida como La Pedrera. É um dos edificios residenciais mais famosos do mundo, e obviamente, desenhado pelo Gaudí. Fica no Passeig de Gracia, algumas quadras depois da Casa Batló, outro edifício incrivel do Gaudí.

Pagamos pra entrar. Demos o conto do estudante.... mostrei minha carteirinha da Unisinos, toda desbotada e arranhada, e aceitaram.

Fomos eu, o Guerra, a Mari (uma amiga do Cassiano, também de Porto Alegre, que chegou aqui há 2 semanas e tá morando com ele) e a Bruna. A casa foi construída entre os anos de 1906 e 1910, sob encomenda da famíla Milá. Nesse lugar, morou toda a família desse cara que, na época, era um grande empresário, ou algo do estilo. Hoje, funciona lá dentro um museu com detalhes de todas as obras do Gaudí (Casa Batló, Sagrada Família, Park Guell....entre outros que eu nem sabia que existiam). Além do museu, tem um apartamento para visitaçao, todo decorado com os móveis e acessórios das pessoas que viviam na época, por volta de 1910. É assustador, parece um cenário de filme de terror. Aqueles móveis velhos, pesados, de madeira, gigantes.... um berço de bebê todo de madeira com lençóis brancos bordados... um armário com uns vestidos negros muito compridos, fechados até o pescoço, cheio de rendas....tudo original, da época mesmo....

No quarto das crianças, as roupas da época, um traje de marinheirinho, os vestidinhos hiper pesados e trabalhados, pendurados nas paredes, ao lado daqueles brinquedos de madeira extremamente rústicos...

O banheiro gigante, com a parede verde, banheira de época, uma pia com um tipo de reservatório, provavelmente pra água, e, preso nesse reservatório, um conta-gotas gigante.... Em cima da pia, um aparelho manual de metal, talvez uma gilete, mas muito grande. Colocado de tal maneira que parece que em qualquer momento alguém vai chegar ali e matar alguém com aquilo...

Um quarto com coisas guardadas, talvez o mais pesado de todos. Uma bicicleta muito velha, toda de madeira; um par de esquis com suas devidas "bengalas" (nao sei como se chama aquilo) na parede; uma mala-baú gigante, aberta, com trajes pendurados, cartolas, chapéus.... uma escrivaninha com alguns livros....

Na lojinha de regalos, o piso original do prédio, desenhado exclusivamente pelo Gaudí para ser utilizado na casa Batló, mas que foi pra Casa Milá. Com o tempo, a prefeitura mandou fazer réplica desse piso, e hoje ele é o piso da calçada do Passeig de Gracia.

O museu já citado fica acima do apartamento, no sótao. Sobre o sótao, o terraço onde foi tirada a foto abaixo.

A da esquerda é a Mari, e a da direita, a Bruna, que mora comigo. No fundo, o terraço, com o desnível e as chaminés "mais divertidas do mundo", como definiu muito bem, há algum tempo, o Pedro.
Um pequeno vídeo dessa visita vai estar no próximo programa WebTV Barceloneto, em breve, aqui. Pequeno porque o Guerra, muito esperto, levou a câmera com quase nada de bateria, e tinha que sobrar bateria pras fotos que ele iria tirar depois, no Camp Nou, durante o jogo do Barcelona, que ele foi sozinho.
Agora o Guerra tá na Italia, onde vai conhecer Pisa, Firenze e mais algumas cidades. Segunda que vem ele tá devolta.
Hoje, terça, levei minha bicicleta no mecânico. Tinha dado uma merda na roda traseira que eu nao consegui arrumar. No fim, valeu a pena gastar uns pilas com o mecânico. Além de arrumar a roda, deu uns ajustes de freio e de mais uns esquemas na bici. Sabe aquela sensaçao que se tem quando tiramos o carro da oficina, e ele tá andando muito, levíssimo e tal? Pois entao, mesma coisa. Minha bici tá boa pra kct! E pra comemorar, dei uma volta de 3 horas pela cidade, agora à noite!!
Escrevam!
Inclusive com sugestoes de locais ou coisas que podem estar nos próximos vídeos!
abraços

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

pato, tubarao, caneloni de rabo de boi....

Terminaram meus quase 15 dias de trabalho no Somorrostro, o restaurante aqui perto de casa onde a Bruna trabalha. Durante essas duas semanas fui "fregaplatos", ou seja, lavava os pratos de lá. Os pratos, as panelas, frigideiras, e tudo mais que os cozinheiros usavam. E bah, como eles sujam coisas lá!!!

É mais um desses trabalhos ruins, mas ao menos é em um local perto de casa, num ambiente bom, com colegas de trabalho muito legais e um chefe do bem e corretíssimo, que me pagou decentemente e sempre no mesmo dia. E mais: ainda entrei no racha da "propina", que aqui é como se chama a gorjeta. Nome sugestivo, né? Em duas semanas, ganhei o equivalente a dois dias a mais de trabalho só em propina.

Segunda agora o restaurante fechou pra 15 dias de férias. A primeira boa notícia é que o que restava de comida nos refrigeradores do restaurante foi dividido entre os funcionários! Ganhei muitas fatias de peixe, carne de frango e até uma fatia generosa de carne de tubarao!!

Que já comemos aqui e que no fim nem é tao bom.... prefiro o peixe normal mesmo, a papa-terra que quando piá a gente pescava nas praias gaúchas.

Tinha ainda umas lulinhas minusculas, uns trecos tipo ostras e tal, pra levar..... mas eu passei.....dispenso.

A segunda boa notícia é que já tô escalado pra trabalhar nos primeiros dias da volta das férias do restaurante, dias 1, 2 e 3 de fevereiro. Mais uma graninha boa garantida.


A Bruna finalmente chegou do Brasil, ontem! É a única pessoa bronzeada de toda a cidade. Tá virando atraçao turística. A chegada dela, além de ser legal pela companhia dela, ocasionou outra coisa muito boa: fez com que eu e o Guerra finalmente limpássemos o apartamento!!

Sério, a casa limpa vira um lugar totalmente diferente!

Agora dá pra ver denovo a vista da sacada através do vidro!!!


Semana passada o Guerra passou 4 dias em Paris, e no momento eu tô começando a editar um video com as imagens que ele fez lá. Em breve, no youtube!


E a Julia já tá em Nova York. Passou uma semana aqui, hospedada na casa do Cassiano. Abaixo, uma foto nossa.


Daqui pouco mais de um mês ela volta pra cá, onde fica uns 6 meses fazendo um curso.
Prometi pra ela que, até lá, eu aprendo a tocar violao.
escrevam!
Em breve,mais um capítulo da WebTV Barceloneto.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Primeira semana

O ano começou bem. A minha distância da Internet tem um bom significado.
Tô trabalhando desde sexta da semana passada no restaurante Somorrostro, onde a Bruna trabalha já há algum tempo. Na quarta fui lá conversar com o Andres, o dono, sobre a minha disponibilidade e interesse de trabalhar com eles. Já conheço o Andres e todos que trabalham lá há algum tempo, por causa da Bruna. No mesmo dia, ele me manda uma mensagem de voz no celular dizendo que a guria que tava trabalhando lá como "lava-pratos" havia pedido as contas. Sexta eu comecei, trabalhei sábado, domingo o dia inteiro, e segunda só pela noite, como é normalmente. Amanha (quarta), sexta, sábado e domingo agora tem mais funçao. Muito bom, pois com a grana que tá entrando desse lance eu já tô garantindo a grana pr aluguel do próximo mês. O desse mês eu paguei segunda agora, viu Bruna?
O trabalho nao é fácil, mas também nao requer tantas habilidades. Fico junto na cozinha lavando tudo que é prato, panela, frigideira, forma, pote, escumadera, colher e tudo mais que é utilizado pelos cozinheiros e pelos clientes. Só nao limpo os copos e talheres, que sao lavados pela garçonete em outro lugar do restaurante. É trabalheira braçal, porque os caras nao podem cozinhar sem sujar muuuuuita coisa ao mesmo tempo. Paciência. Se nao fosse assim, nao existiria essa vaga e eu nao estaria ali.
Enquanto isso, o pessoal da pizzaria ainda tá me devendo uma grana, e ainda tao se fazendo de louco, querendo me pagar 100 euros a menos do que o que foi previamente combinado. Sao os riscos de trabalhar sem los papeles...
A Julia, amiga e ex-colega de facul da Marcela, tá voltando pra Suíça amanha. Acabou de sair daqui de casa, onde rolou uma jantinha de "até fevereiro". Ela tá hospedada ali no Cassiano desde sexta, quando chegou aqui pra fazer a matrícula dela num curso que começa em fevereiro. Nesse meio tempo, ela vai pra Nova York, estagiar na rádio da ONU. Chique a menina.
No fim da semana o Guerra vai pra Paris, visitar a Camila, nossa ex-colega de colégio. Dia 16 a Bruna já tá de volta, pra matar as saudades dos peixes, que insistem em sobreviver.
Por hora é isso.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

WebTV Barceloneto - 04

Tá aí o quarto vídeo da série WebTV Barceloneto!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Noche Vieja

Bueno... faz tempo que nao escrevo, e o Matthias reclamou que nao to atualizando isso daqui.... entao tá.

Segunda agora, dia 31 do ano passado, eu e o Guerra entregamos uns flyers pela tarde. Baita furada... das 11:30 da manha até quase 5 da tarde, colocamos aproximadamente 3200 flyers nos párabrisas e portas de todos os carros estacionados em um bairro que é tao longe que eu nem sei o nome. Só sei que de lá a gente enxergava o Tibidabo bem de pertinho. Cada um ganhou 15 euros por isso. Sacanagem. Mas fizemos direitinho... colocavamos exatamente como o "chefe" nos pediu... nao colocamos nenhum flyer fora nem nada..... resultado: nao teve tempo suficiente pra botar os 3500 flyers que o cara nos entregou. Resultado disso: o cara ficou de cara, pq nao colocamos todos. Resultado disso: hoje fomos denovo lá encontrar o cara no endereço combinado, pra entregar mais flyers, e o cara nao apareceu... deve ter achado que a gente tava enrolando ele.... enquanto isso, os magrao que jogam a metade dos flyers dele no lixo e nao devolvem nada de sobra pra ele devem estar fazendo ele bem feliz. Detalhe: o cara é um argentino com cara de árabe que dirige um BMW conversível incrível, tem uma loja que compra carros usados e no flyer nao tem o endereço da loja.... e ele marcou com a gente numa rua qualquer, onde nao tem a loja dele......hmmmm..... suspeito, nao?!
Na volta eu ainda trabalhei mais 2 horas lá no locutório.

Mais tarde, fizemos nossa ceia de ano novo. Peru!!! Sim, mas em forma de fatias, em cima de uma fatia de queijo e dentro de duas fatias de pao de sanduiche. Sim, nossa janta foram algumas torradas.
Saímos e fomos até o apartamento da Lara, que é amiga do Cassiano e da Tamara, que tá em Londres e tinha me passado o contato dela pelo msn, por ser uma amiga dela que está aqui. Conheci ela pessoalmente quando chegamos na casa dela, segunda mesmo. Esperamos ela e mais um casal de amigos dela terminarem a janta e saímos na correria pra chegar antes da meia-noite na Torre Agbar, um dos dois pontos principais de Barcelona onde iria rolar uma virada de ano especial, com multidao na rua.
De acordo com uma matéria que eu vi na tarde, pela TV, teria uns dois shows em um palco na rua, com a transmissao do canal 3, uma rede de TV daqui da catalunha. De acordo comigo, que estava lá, a unica coisa que teve foi a iluminaçao especial da torre. Nada de shows, nada de TV....
Uma galera na rua. gente do mundo todo, falando tudo que é lingua, inglusive portugues. Por sinal, os que mais festejavam eram os brasileiros. Faltando em torno de um minuto pra virada, a Torre (um prédio bem alto que de dia é feio pra caramba, parece um supositório) começou a mudar de cor de uma maneira muito bacana, brincando com as posiçoes das luzes que a iluminam. Isso tudo tá filmado, vai estar no próximo capítulo da WebTV Barceloneto. Nos 12 segundos finais da contagem, a torre apagava e acendia inteira, representando uma das tradiçoes "navideñas" da Espanha: as 12 campanadas. Diz a tradiçao que, em cada campanada (em Madri tem uma praça chamada portal do Sol, ou algo assim, onde tem um sino que badala 12 vezes nos 12 ultimos segundos do ano e todas as emissoras de tv da espanha transmitem ao vivo) a pessoa deve comer uma uva e fazer um pedido. ninguém consegue comer todas, pq entre a concentraçao de engolir uma uva, fazer o pedido, prestar atençao no bebum do teu lado, somando a ansiedade em saber se vai dar tempo pra comer a próxima, e querer ver o sino, ou a torre piscando...... todo mundo acaba engasgando lá pela quinta uva.
Assim que terminou a décima segunda campanada, as luzes todas da torre se apagaram, e só as do meio da torre escreveram, em bom catalao: "Feliç 2008!"
Depois de alguns segundos, a iluminaçao da torre voltou pro vermelho e azul habitual. Uns 5 minutos depois, a rua ja tava esvaziando. Uns 10 minutos depois da ultima campanada, a rua já estava praticamente vazia, exceto por um grupo grande de bebuns que estava festejando bastante. Chegamos perto deles e descobrimos o motivo: brasileiros. Cantando o "Adeus ano velho, feliz ano novo".
Tudo isso, as luzes, as campanadas e etc, sem um som de musica, trio eletrico ou batucada que seja. E fogos de artificio entao, nem pensar. Nada. Meio brochante.
Eu, com fome, vi que a Lara e seus dois amigos que estavam juntos com a gente tinham levado um saco grande cheio de uvas, e quase todas tinham sobrado. Nao comi na hora das campanadas, mas comi nesse momento pra enganar a fome. E tavam bem boas.

Seguimos o fluxo de borrachos europeus e fomos ao metro novamente, dessa vez com destino a uma estacao do bairro de Gracia, onde fomos no apto de uns gauchos amigos de uma amiga da Lara. As únicas pessoas dessa festa que a gente conhecia eram a Lara e seus dois amigos, que a gente tinha conhecido pessoalmente há 2 horas, no máximo. Mas tava bacana. Um apartamento lindo, numa zona alta e relativamente nova da cidade, no 9º andar e com uma vista sensacional. Ficamos pouco tempo, logo eu e o Guerra voltamos ao metro e fomos em busca de um atelier no bairro Raval, onde estaria rolando uma outra festa de ano novo. Quem nos convidou pra essa outra foi a Franchiesca e a Shaiene, duas gaúchas gente finissimas que conheçemos por acaso no meio da rua, em Gracia, noutra noite. Demoramos pra achar o lugar, mas valeu. Festa bem bacana, lugar muito legal, pessoas diferentes, música quase sempre boa. Fiquei por lá, conversando com as gurias e as amigas delas, mas o Guerra resolveu dar uma volta. Do nada, pegou o casaco, disse "fui!" e foi.
Algumas horas depois eu vou embora também. Nesse meio tempo, duas italianas me ligaram algumas vezes, mas nao atendi. Me fiz um pouco, pra elas nao acharem que eu sou facil assim (roubei esse pensamento do Pink hehe). Voltei em direçao à casa, de metro. Chegando aqui na estaçao Barceloneta, encontrei o Bernardo, um cara muito legal também, gaúcho, que por um pouco tempo foi meu colega no Kzuka. Ele se perdeu dos amigos e tava muito borracho, mas me chamou pra ir no Lekasbah, o bar onde toda quinta tem show com uma banda brasileira e a gente sempre vai. Devia ser 6 da manha já, mas o bar tava aberto por causa do ano novo. Entramos, sem pagar, e logo já saímos. Tava meio esquisita a festa... Cada um foi pra sua casa.
Quase uma hora depois, o Guerra ainda nao tinha chegado em casa, eu estava sentado no mesmo sofá que tô agora, aqui na sala de casa, de pijama comendo um canelone antes de dormir. De repente, escuto um barulho de chave na porta. Penso: menos mal, o Guerra nao foi levado pela polícia, entao aquelas ligaçoes que nao atendi durante a noite realmente eram das italianas, e nao do Guerra numa delegacia me pedindo socorro.
Com ele, duas gurias. Uma delas eu já conhecia, a Mel, amiga da Vanessa, ambas gaúchas que também conhecemos aqui. A outra, a Sílvia, também gaúcha, amiga da Vanessa, que é amiga da Mel, que conheceu a Sílvia nesse dia 31 mesmo. As duas cataram o Guerra na rua (no bom sentido, pq ele nao tava podre no chao nao.... ou ao menos é isso que ele diz) e vieram até aqui com ele pra gente ver o nascer do sol na beira da praia. E foi o que fizemos.

Claro que isso tudo nao tá no vídeo, mas mesmo assim vale à pena assistir a próxima ediçao. Nem que seja pra ver uma cena do Guerra querendo "se passar" com uma chica européia no meio do metro.

Feliz 2008!